Cultura Popular Cultura Popular

Representações e projetos políticos nas culturas populares hoje

Conferência Internacional de Comunicação e Cultura Popular na América Latina e o Caribe

3, 4 e 5 de setembro de 2019 - Casa Central, Universidade do Chile. Santiago do Chile

Recuento

Apresentação

O estudo da cultura popular está atualmente num momento de inflexão. Por um lado, assistimos ao fim da época conhecida como “Parêntese Gutenberg”, centrado no texto escrito e a circulação impressa, e o início da transição para a era digital, centrada nas tecnologias da informação.

Por outro, assistimos ao esgotamento do sujeito revolucionário industrial (o proletariado), tanto na sua simbologia quanto na sua estética. Na nossa era contemporânea, global, digitalizada e pós-industrial, é preciso refletir sobre essas mudanças no contexto das sociedades latino-americanas, onde a cultura popular tem um papel fundamental…


Mas esse debate não é somente cultural. É também político. A discussão sobre a cultura popular parece ser útil não apenas para analisar o campo estético-artístico, senão também para fazer visível a trajetória histórica daqueles grupos e sujeitos que não foram tidos em consideração no discurso político tradicional sobre “o popular”. Isto, numa época marcada pelo trabalho criativo precário e pela presença de grandes conjuntos de pessoas excluídas dos benefícios da industrialização capitalista.

Frente deste cenário global contemporâneo, as ciências sociais, as artes e as humanidades têm tido uma grande dificuldade para analisar a cultura popular e suas transformações após os bicentenários latino-americanos. Mesmo assim, na encruzilhada atual, tem surgido e se desenvolvido, também, o pensamento crítico, que há de refletir sobre as condições da cultura popular no contexto atual de neoliberalismo económico, cultural e político.

No caso do Chile, desde as instituições formais do Estado, o popular hoje é concebido somente a partir do conceito de “patrimônio” (do falso bairro, por exemplo), do pitoresco (no caso dos museus isto é exemplar) e da oralidade mediada. Essas imagens sobre o popular promovidas desde o Estado, que são sublimadas de forma repetida nas festas pátrias, são moralmente negadas e catalogadas privadamente como fenômenos vulgares e incultos. Assim, desde o Estado neoliberal chileno, o popular é absorvido dentro dum discurso cultural massivo onde a cultura popular vira um mero objeto de consumo dentre outros.

Mais ainda, ante o atual auge dos neo-fascismos no mundo ocidental inteiro, a matriz ilustrada de compreensão da cultura e da comunicação, ancorada em um sujeito épico e masculino, tornou-se insuficiente para explicar a vida social. É, portanto, urgente buscar um novo ponto de partida que retome a pergunta sobre o sujeito popular, agente dos processos de transformação social.

A finalidade desta Conferência Internacional é compartilhar conhecimentos e práticas que contribuam para identificar, analisar e reverter a maneira em que se tem desconhecido até hoje o potencial e transcendência dos “outros” populares, seja em termos políticos, econômicos ou culturais. É desta forma que nós procuramos encontrar elementos que permitirão avançar na geração de um pensamento crítico que faça uma releitura do passado, dando-lhe assim um novo sentido, com interpretações do presente feitas para sua transformação. Falamos, portanto, de uma aproximação acadêmica, teórica e histórica, mas orientada para a geração de conhecimento com sentido político, isto é, de pesquisas sobre o papel da cultura nas disputas de poder.

Nosso ponto de partida é o conceito de cultura popular ausente, que inclui em um termo só os conceitos de popular não representado e popular reprimido, introduzidos no debate sobre a cultura popular na América Latina pelo trabalho de Guillermo Sunkel, Razón y pasión en la prensa popular (1985). Estas categorias dizem respeito a diversos sujeitos, conflitos e espaços populares invisibilizados nas formas expressivas e comunicativas de tipo operário dentro de uma matriz racional-iluminada (o que Sunkel chama, por sua vez, o popular representado).

Uma das hipóteses subjacentes desta Conferência é que nos sujeitos, espaços e práticas da cultura popular ausente existe uma dimensão política, e que ela nem sempre obedece a uma cultura tradicional entendida como “residual” dos processos de modernização. Pelo contrário, argumentamos que a cultura popular estabelece formas negociadas de habitar dentro das lógicas e estruturas modernas iluministas. Isto é especialmente notável nos países da América Latina e o Caribe, onde a trajetória da modernidade tem uma série de especificidades que a separam da acumulação de riqueza nos países do Norte: conquista e colonização europeias, miscigenação euro-afro-indígena produto da sociedade escravista e estamental da era colonial, e persistência daquela estrutura social rígida, desde o período de independência republicana até hoje.

A Conferência então aponta à apresentação de reflexões teóricas e resultados de pesquisas que deem visibilidade histórica e discursiva a: 1) aquela parte da cultura popular que está menos analisada e menos problematizada desde as macroteorias socioculturais, 2) novas formas de interpretação histórica da resistência cultural e da política dos setores sociais excluídos na América Latina e o Caribe, 3) as relações entre a cultura popular e outros circuitos culturais coexistentes —operário, elitista e de massa—. Também serão recebidas propostas de intervenções de tipo artístico ou ativista para serem exibidas durante a Conferência.

A nossa conceptualização da cultura popular tem um sentido analítico, orientado à compreensão do que temos identificado como um objeto de pesquisa diferenciado. O trabalho próprio de pesquisa de arquivos tem nos confirmado que a distinção entre cultura operária, cultura popular de massa e cultura popular ausente é muito mais complexa produto das diversas relações e influências mutuas entre todas elas.

Os conceitos teóricos transversais para todos os assuntos da Conferência são os seguintes: materialismo cultural, interseccionalidade, esfera pública alternativa, a relação entre comunicação e cultura (mass-mediación), decolonialidade, e perspectiva histórica de longo prazo.

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Conferencias

Pospopulares, subalternas y desplazadas: las culturas populares después de la hibridación

Pablo Alabarces - Universidad de Buenos Aires

Presentación de apertura de la Conferencia, 3 de septiembre 2019

Interseccionalidad a través del prisma de Nuestra América

Mara Viveros - Universidad Nacional de Colombia

Aporte de la etnomusicología al debate sobre música y cultura popular

Enrique Cámara - Universidad de Valladolid

Affordances and communicative practices for activists: a historical perspective (Posibilidades y prácticas comunicativas activistas: una perspectiva histórica)

Bart Cammaerts - London School of Economics, Reino Unido

Presentación de cierre de la Conferencia, 5 de septiembre 2019. Contó con traducción simultánea.

Artes escénicas

Rukallejeros

Leonardo Paredes Gil - Institución Universitaria Bellas Artes, Cali

Derivado de ruka, “casa” en mapudungun y “callejero”, como aquel que recorre las calles, es una propuesta de intervención en espacios públicos desde referentes conceptuales y prácticos del teatro del oprimido y el teatro espontáneo. La performance busca liberar a los y las participantes, “(…) de su condición de «espectadores» y asumir la de «actores», en que dejan de ser objetos y pasan a ser sujetos, en que de testigos se convierten en protagonistas” (Boal 2009: 24). Provoca otras formas de participación en el espacio urbano, transformando espacios cotidianos y dotándolos de sentidos y significados desde las expresiones de los involucrados, sin distinción de pertenencia grupal. Esta experiencia se relaciona con la formación y difusión de sujetos políticos que a través del teatro expresan sus sentimientos y pensamientos.

Lastesis

Colectivo Lastesis, Valparaíso

https://www.instagram.com/lastesis

Es una puesta en escena en pequeño formato que, valiéndose de la técnica del collage, vincula performance y experimentación audiovisual con el objetivo de generar una valoración gráfica, visual y escénica de ensayos teóricos feministas. Actualmente, Lastesis trabaja en base al libro Calibán y la Bruja de Silvia Federici. Las performers construyen en escena el universo sonoro, formado por extractos de canciones populares, sampleos y sonidos de juguetes, generando la base sobre la cual se sustenta la declamación de los escritos; lo cual es acompañado de una propuesta corporal, la realización de panfletos, un lienzo in situ y proyecciones digitales. Lastesis se instala en un contexto de álgidos movimientos socioculturales, tanto a nivel nacional como latinoamericano; movimientos que, valiéndose de distintas herramientas, buscan la decolonización del orden social, económico, de los recursos naturales y de los cuerpos, específicamente de las mujeres.

Extracto de las “Tramas Chinchileneras”

Comparsa juanYrosa

De autoría de la Comparsa juanYrosa, es una puesta en escena que combina música, danza y poesía popular, resignificando elementos del folclor urbano como el organillo y el chinchín. Interpreta temas de raíz popular, tradicionales chilenos o latinoamericanos chilenizados, además de composiciones originales. La presentación se basa rítmicamente en el chinchín, tambor genuino de las áreas urbanas y la zona central de Chile, que se conjuga con la guitarra y el acordeón para formar la sección rítmica, complementado con una sección de vientos y el organillo. Las “tramas…” son un estudio genuino de las artes escénicas populares que amplía el imaginario de relaciones artísticas del tambor chinchinero con otros instrumentos.

La Comparsa juanYrosa es una agrupación que, desde la música, la danza, la poesía y la teatralidad, construye una propuesta escénica interdisciplinaria y que se nutre de fuentes artísticas y expresivas de la cultura popular urbana de la zona central chilena.

Capoeira: corporalidades, ritos y afrodescendencia en el siglo XXI

Escuela Cultural Capoeira Sul da Bahia, grupo Contramestra Alena, Santiago de Chile

La capoeira es un arte popular afrobrasileño que surgió en el contexto del tráfico y comercio de esclavxs en Brasil. Fue modificándose sucesivas veces desde el siglo XVI hasta llegar a su forma actual, organizada en torno a escuelas con graduaciones y uniforme, en un sistema globalizado. La capoeira llegó a Chile justamente en esta fase, en los años ’90; en 30 años pasó por un proceso de masificación y de maduración. Hoy día sus practicantes dan mucha más importancia a sus fundamentos, su historia y su legado cultural. El objetivo de la presentación es compartir, desde la experiencia de la comunidad de la capoeira chilena, una propuesta escénica que dé cuenta de las diversas expresiones culturales y artísticas ligadas a la práctica de la capoeira. Éstas incluyen el Maculelê, el Samba de Roda, la Puxada de Rede y la Roda de Capoeira (reconocida como Patrimonio Inmaterial de la Humanidad por la UNESCO). La presentación es una combinación integral de expresión musical (instrumentos de percusión, berimbaus, atabaque, pandeiro, cantos y palmas en vivo), destreza física e improvisación.

Documentales

Soldados de María

Guion y Dirección: Baltazar Sobierajski Oliveira y Marcelo José Oliveira - Departamento de Antropología Visual, Universidad Federal de Viçosa (Minas Gerais) / Argonauta Filmes

La fiesta de Nuestra Señora del Rosario, importante manifestación de la cultura popular afrobrasileña, tiene su origen en los tiempos de la esclavitud, cuando los negros se organizaban en hermandades (congados) y elegían al “Rey negro”, representante de los intereses del grupo. La fiesta ha sido conmemorada por la comunidad de Paula Cándido (Minas Gerais, Brasil) hace más de 135 años gracias a la “Banda de Congo José Lúcio Rocha”, popularmente conocida como Congado de Airões. La comunidad está formada, en su mayoría, por descendientes de esclavizados que trabajaban en las grandes haciendas de la región o que eran fugitivos de otras regiones. Hace décadas que sus habitantes sufren discriminaciones. Además de representar una manifestación cultural, el documental Soldados de María busca valorizar los sujetos locales y sus experiencias de vida, observar y escucharlos profundamente, reviviendo la experiencia de la comunidad en la Fiesta del Rosario.

País: Brasil
Duración: 34’

*La propuesta audiovisual también contó con una exposición fotográfica, a cargo de Wanessa Marinho (quien también participó de la producción del filme), dispuesta en el patio Ignacio Domeyko de la Casa Central.

Las voces del socavón (2013)

Guion y Dirección: Julia Delfini y Magalí Vela Vásquez

Cuenta la historia de las radios mineras de Bolivia, encabezadas por la emisora La Voz del Minero, y su papel en la lucha sindical obrera durante la segunda mitad del siglo XX. Los protagonistas de esta historia, dirigentes sindicales, mujeres del Comité de Amas de Casa, mineros y locutores, relatan los sucesos históricos que atravesaron en busca de la revolución obrera boliviana. El filme entrama la cultura dentro de los campamentos mineros, acompañado por la poesía y relatos del escritor uruguayo Eduardo Galeano, en lo que conforma una de sus últimas entrevistas.

Las Voces del Socavón ha participado en los siguientes festivales: Festival Internacional de Cine de Barranquilla (FICBAQ), Colombia, Competencia Pueblos en lucha; Festival Internacional de Cine Político (FICIP), Argentina; Festival Globale Montevideo, Uruguay; Festival Central Doc, Tlaxcala México; Festival Internacional de Derechos Humanos de Sucre, Bolivia, Mención Especial del Jurado Festival Interbarrial Audiovisual (FIBAV), Argentina. Fue seleccionado para representar a la Universidad de Buenos Aires en el Certamen FADECCOS.

País: Argentina/Bolivia

Duración: 61’

La caída de Chuchamp y los chuchampitos (2014)

Guion y Dirección: Andrés Ovalle H

https://aguandresovalle.wordpress.com/

En el marco de la exposición Agú, Campaña de prevención contra la epidemia del falso arte, “La caída de Chuchamp…” es una sátira hecha con gráficas digitales que critica el elitismo intelectual y academicista del arte conceptual o contemporáneo surgido a partir de La Fuente. La pieza audiovisual cuenta lo que ocurrió con las Bellas Artes y la cultura popular tras la hegemonía del discurso estético-filosófico mecanicista del arte conceptual: la expulsión de la belleza como el fin último del arte. El arte, entonces, propone su creador, pasa a distanciarse de la gente común, transformándose en un fetiche intelectual incapaz de remover el espíritu humano.

País: Chile
Duración: 8’
Animación 2D

*La propuesta audiovisual también contó con una exposición fotográfica, dispuesta en el patio Ignacio Domeyko de la Casa Central durante los días de la Conferencia.

Heavy Metal Andino (2018)

Guion y dirección: Christian Báez, Felipe Palma y Andrés Celis - Centro de Estudios Interculturales e Indígenas (CIIR)

La globalización del heavy metal ha dado lugar a la extensión de sus propios subgéneros más allá de los contextos de producción original. Es el caso del llamado Norte Grande chileno, lugar culturalmente poroso donde actualmente existen bandas de metal que no rehúyen de su legado cultural andino. Los realizadores de la pieza audiovisual se entrevistan con diversos músicos, investigadores y miembros de las comunidades indígenas de la escena musical local para conocer en mayor profundidad las creaciones musicales generadas a partir de esta intersección, donde la interpretación local de un estilo musical global toma un carácter definido.

País: Chile

Duración: 10’

Geografía de ausencias: CineEscena de Exilio (2017)

Guion: Alberto Kurapel / Dirección: Susana Cáceres M

Propuesta audiovisual que recupera fragmentos de una memoria teatral considerada hoy patrimonial, rescatando secuencias de cine realizadas para las obras de la Compagnie des Arts Exilio, en Canadá, entre los años 1983 y 1996. La unidad del relato viene dada por la necesidad de responder a la pregunta: ¿cómo crear desde la desigualdad y la precariedad, desde el desarraigo, siendo el diferente, el migrante, el otro? Memoria e historia son dos caminos que se hermanan en estas secuencias fílmicas que acogen e interpretan la realidad de los hechos como un ejercicio de confrontación con el relato establecido.

Los temas abordados tocan los derechos humanos (tortura, represión, desaparecidos políticos, exilio) y temas universales, como la soledad y la discriminación. Kurapel ha reflexionado en y desde el Teatro de Exilio, como bastión de resistencia política desde 1981, escenificando desde la marginalidad los nuevos paradigmas del teatro contemporáneo.

País: Chile/Canadá

Duración: 50’

Programa

Convite: 3 de setembro de manhã, «Coloquio 40 años de la nacionalización de la cueca chilena» na Universidad Mayor (Stgo Centro). Programa aquí (pdf).


CONFERENCIA: Faça o download da versão preliminar do PROGRAMA em português (pdf) o verifique o programa dia a dia:

Preconferencia

[Campus El Claustro, Universidad Mayor] Coloquio 40 años de la nacionalización de la cueca chilena, 1979-2019. Programa disponible

[Archivo Central Andrés Bello] Visita guiada exposición “Mujeres Públicas

Conferencia:

[Hall central] Acreditación

[Patio Domeyko] Extracto de las “Tramas Chinchileneras de Comparsa juanYrosa”

[Salón de Honor] Inauguración y conferencia inaugural, Pablo Alabarces (Universidad de Buenos Aires, Argentina):
“Pospopulares, subalternas y desplazadas: las culturas populares después de la hibridación”
En vivo: http://www.uchile.cl/en-vivo

[Patio Domeyko] Cóctel de inauguración

[Sala Eloísa Díaz] Conferencia Enrique Cámara (Universidad de Valladolid, España): “Aporte de la etnomusicología al debate sobre música y cultura popular”.

[Patio Domeyko] Exposiciones fotográficas:
“Agú, campaña de prevención contra la epidemia del falso arte” / “Soldados de María”

[Patio Domeyko] Exhibición de documentales, horario continuado:
“Heavy Metal Andino: el sonido de las tres fronteras” / “Las voces del socavón” / “Transculturalidad y migración: geografía a ausencias. CinEscena de Exilio” / “Agú, campaña de prevención contra la epidemia del falso arte” / “Soldados de María”

[Patio Domeyko] Pausa Café

[SALA ELOÍSA DÍAZ]
Mesa 1: Comunicación y cultura popular en el rap y el hip-hop.
Moderador: Nelson Rodríguez Vega, investigador independiente

  • “Reggaetón y cultura: Barrio Fino (2004) y una filosofía de época en el continente americano”, Carlos Leal Yasima, Universidad de Chile (Chile)
  • “El rap de Subverso: arte híbrido como herramienta de comunicación popular”, Silvio Valderrama Gómez, USACH (Chile)
  • “Que la gente escuche y diga que no somos el fracaso. Aproximación a la experiencia de un grupo de jóvenes raperos en un barrio pobre de la ciudad de Paraná, Argentina”, Lucía Marioni, Universidad Nacional de Entre Ríos (Argentina)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 2: El patriarcado en clave popular
Moderadora: Tamara Vidaurrázaga, Academia de Humanismo Cristiano

  • “El cuidado como forma de subjetivación femenina popular: aportes desde los márgenes respecto del fenómeno de la violencia contra la mujer”, Katherine Maturana Iturriaga, Academia de Humanismo Cristiano (Chile)
  • “Antes cuando era libre”: Mujeres adolescentes (con)viviendo en pareja. Negociación en sexualidad y autonomía en la toma de decisiones desde la perspectiva de género”, Daniela González Aristegui, Universidad de Chile (Chile)
  • “Violência doméstica contra agricultoras: o que as lideranças do MMZML têm a dizer?”, Wanessa Marinho Assunção, Universidade Federal de Viçosa (Brasil)

[SALA 240]
Mesa 3: Sujetos populares e institucionalidad cultural
Moderador: Tomás Peters, Universidad de Chile

  • “Una historia sociocultural de la Asociación de Trabajadores del Rock (A.T.R.) 1988-1994”, Cristofer Quiroz, Universidad Alberto Hurtado (Chile)
  • “Museo de la Solidaridad: configuraciones afectivas, artísticas y políticas como experiencia de otra realidad posible”, Claudia Cofré Cubillos (Chile)

[SALA ELOÍSA DÍAZ]
Mesa 4: El carnaval revisitado
Moderador: Federico Eisner, investigador independiente

  • “La murga sanjuanina desde una mirada contracultural”, Bernardo Sánchez Bataller, Universidad Nacional de San Juan (Argentina)
  • “Cuidar la mugre: la murga porteña como respuesta al macrismo”, Michael O’Brien, College of Charleston South Carolina (Estados Unidos)
  • «Las cuadrillas de fama sin par»: Aproximaciones teóricas al fenómeno festivo de la cuadrilla riosuceña”, Sergio Triviño Rey, Universidad Nacional de Colombia (Colombia)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 5: Género y espacio público
Moderadora: Carolina González, Universidad de Chile

  • “Arquitectura Travesti: La fachada como elemento censurador de identidades en el espacio público y métodos de resistencia”, José Francisco Calbacho, Arquitectura Travesti (Chile)
  • “Escuela Carnavalera Chinchintirapié, una experiencia de resistencia cultural en el espacio urbano”, Rosa Jiménez, Academia de Humanismo Cristiano (Chile)
  • “Espacios de re-configuración: diálogo interseccional entre lo visual y la memoria histórica a través de murales en el sector sur de Santiago”, Paulina Barramuño, Universidad Alberto Hurtado (Chile)

[SALA 240]
Mesa 6: Educomunicación, pueblos originarios y medio ambiente
Moderadora: Karla Palma, Universidad de Chile

  • “Movimentos artísticos urbanos na Venezuela: resistência e práticas educomunicacionais”, Leila Adriana Baptaglin, Universidade Federal de Roraima (Brasil)
  • “Intercâmbios Agroecológicos: uma proposta de metodologia”, Wanessa Marinho Assunção, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (Brasil)

[Frontis Casa Central] Teatro: “Rukallejeros. Experiencias colectivas de teatro al aire libre” (Institución Universitaria Bellas Artes, Cali, Colombia) + Horario de Almuerzo

[SALA IGNACIO DOMEYKO]
Mesa 7: Memoria y patrimonio en la danza
Moderadora: Daniela Guzmán, Universidad de Niza (Francia)

  • “Cuerpos, coreografías y desplazamientos: el tinku en las manifestaciones sociales recientes en Santiago de Chile”, Ignacia Cortés Rojas, Pontificia Universidad Católica de Chile (Chile)
  • “El cachimbo. Revival y Patrimonio Cultural Inmaterial Chileno”, Franco Daponte, Universidad de Tarapacá (Chile)
  • “Cuarenta años de la “Cueca Sola”: resistencias, trayectorias, resignificaciones y desplazamientos”, Tania Medalla Contreras y Milena Gallardo, Universidad de Chile (Chile)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 8: Género y cultura de masas
Moderadora: Panchiba Barrientos, Universidad de Chile

  • “Feminismo e teledramaturgia: agenda feminista em produções brasileiras”, Andrea Corneli Ortis, Universidade Federal de Santa Maria (Brasil)
  • “Violencia de género en Mujercitas”, Giuliana Cassano, Pontificia Universidad Católica del Perú (Perú)
  • “Yalitzamanía: Genia y figura, hasta la mexicanura. Reflexiones sobre las paradojas de intersección en la iconización de quien personificó a Cleo en la película Roma”, Elisa Niño, Universidad de Las Américas (Chile)

[SALA 240]
Mesa 9: Nuevas perspectivas teóricas para la investigación-acción en comunicación alternativa y popular
Moderador: Fernando Ossandón, Universidad de Santiago de Chile

  • “La biblioteca popular como proyecto político en Uruguay”, Paulina Szafran, Universidad de la República (Uruguay)
  • “Comunicación para el desarrollo: perspectivas desde Argentina y Chile”, Felipe Navarro Nicoletti y Paula Rodríguez Marino, Universidad Nacional de Río Negro (Argentina)
  • “Actores globales, situaciones locales. Una etnografía sobre Iglesia Católica y radios comunitarias en Argentina”, Patricia Fasano, Universidad Nacional de Entre Ríos (Argentina)

[Patio Domeyko] Pausa Café

[SALA IGNACIO DOMEYKO]
Mesa 10: Reapropiaciones digitales
Moderadora: Carolina Gaínza, Universidad Diego Portales

  • “Arquibancada digital: uma análise da torcida virtual da Copa América Feminina de 2018”, Cecília Almeida Rodrigues Lima, Universidade Federal de Pernambuco (Brasil)
  • “Redes y mareas verdes. Nuevas estrategias comunicacionales del movimiento feminista argentino”, Marina Acosta, Universidad de Buenos Aires / Universidad Nacional Arturo Jauretche (Argentina)
  • “Internet como oportunidad: el colectivo de radio Renaissance”, Camila Paz Alcaíno (Chile)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 11: Resistencia cultural callejera
Moderador: Patricio Cabello, Universidad de Chile

  • “Situacionalidad sonora: comercio ambulante en Bogotá”, Cielo Vargas Gómez, Laboratorio Mestizo (Colombia)
  • “Persa Bío-bío: “La calle se niega a morir””, Alex Zapata Romero, Colectivo de Pensamiento Crítico Palabra Encapuchada/Colectivo de Investigación Geocultura (Chile)
  • “Músicos populares de ‘La Pérgola’ del Matadero Franklin de Santiago de Chile. Sus prácticas musicales y cosmovisiones”, Ariel Grez Valdenegro, Bernarda Castillo y Pablo Rojas (Chile)
  • “El espacio urbano en disputa: comercio popular en Santiago a comienzos del siglo XX”, Anicia Muñoz Arias, Universidad de Chile (Chile)

[SALA 240]
Mesa 12: Humor y sujetos populares en la industria cultural
Moderador: Tomás Cornejo, Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación

  • “Cultura de Masas y Sujeto Popular: el caso del diario La Cuarta”, Eduardo Santa Cruz, Universidad de Chile (Chile)
  • “Disculpe lo poco: la representación del sujeto popular realizada por el artista Alejandro Fauré en la revista El Payaso (Santiago, 1897-1898)”, Mariana Muñoz Hauer, Pontificia Universidad Católica de Chile (Chile)
  • “Crítica a la representación de lo popular en el cine de Cantinflas de la época dorada”, Juan Pablo Silva Escobar, Universidad Mayor (Chile)

[Sala Ignacio Domeyko] Conferencia Mara Viveros (Universidad Nacional de Colombia): “Interseccionalidad a través del prisma de Nuestra América”

[Patio Domeyko] Danza: “Lastesis” (Colectivo Lastesis, Chile)

[Patio Domeyko] Muestra: “Capoeira: corporalidades, ritos y afrodescendencia en el siglo XXI” (Escuela Cultural Capoeira Sul da Bahia)

[Patio Domeyko] Exposiciones fotográficas: “Agú, campaña de prevención contra la epidemia del falso arte” / “Soldados de María”

[Patio Domeyko] Exhibición de documentales, horario continuado: “Heavy Metal Andino: el sonido de las tres fronteras” / “Las voces del socavón” / “Transculturalidad y migración: geografía a ausencias. CinEscena de Exilio” / “Agú, campaña de prevención contra la epidemia del falso arte” / “Soldados de María”

[SALA ELOÍSA DÍAZ]
Mesa 13: Subjetividades populares y representación
Moderador: Christian Spencer, Universidad Mayor

  • “El sujeto popular durante la década de los ’80 en Chile: Imágenes de una subjetividad política popular”, Fernando Antonio Cofré, Universidad de Chile (Chile)
  • “Genealogías de lo popular: Música, alteridad, nación e industria”, Juan David Rubio Restrepo, University of California San Diego (Estados Unidos)
  • “Apuntes hacia la reconstrucción del debate sobre la cultura popular”, Christian Adrián Dodaro, Universidad de Buenos Aires / Unversidad Nacional de Rosario (Argentina)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 14: Proyectos políticos, contrahegemonía y sujetos populares
Moderadora: Carla Rivera, Universidad de Santiago de Chile

  • “A cultura popular na comunicação pública brasileira: o caso EBC”, Akemi Nitahara, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
  • “La Voz de la Patria: El Proyecto Radial de la Unidad Popular (1970-1973)”, Alfonso Salgado Muñoz, Universidad Diego Portales (Chile)
  • “Telesur, un proyecto alternativo a la comunicación imperialista”, Cristian Henkel, Universidad de Buenos Aires (Argentina)

[SALA 240]
Mesa 15: Politicidad del trabajo artesanal
Moderador: Amalia Castro, Universidad Mayor

  • “Interpelar las afectividades. Paisajes de la memoria en Chile”, Bruno Jara Ahumada, USACH (Chile)
  • “Política, cultura y patrimonio: transformaciones en torno a la arpillera. El caso de las artesanas de Peñalolén”, Adolfo Albornoz, Universidad Mayor / Academia de Humanismo Cristiano (Chile)

[Patio Domeyko] Pausa Café

[SALA ELOÍSA DÍAZ]
Mesa 16: Comunicación alternativa, políticas y democracia
Moderador: Raúl Rodríguez, Universidad de Chile

  • “El movimiento alternativo en Argentina (2001-2015): alcances y limitaciones”, Santiago Gándara, Universidad de Buenos Aires (Argentina)
  • “O controle político dos meios de comunicação alternativas no Brasil: democracia e cultura a serviço de quem?”, Karoline Rodrigues De Moraes, Universidade de Brasília (Brasil)
  • “El FOMECA como fomento al pluralismo y la diversidad mediática: La batalla por la democratización de la palabra”, Flavia Gemignani y Nicolás Baccaro, Universidad de Buenos Aires (Argentina)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 17: Dominación y nuevos escenarios mediáticos
Moderador: Antoine Faure, Universidad Finis Terrae

  • “Aborto, abuso y activismo. Un año de feminismo celebrity en la cultura masiva argentina”, Carolina Justo Von Lurzer, Universidad de Buenos Aires (Argentina)
  • “Las oportunidades de la resistencia: aceleracionismo y decolonialidad”, Carlos Ossa Swears, Universidad de Chile (Chile)
  • “La escritura de Dani Umpi: Todas íbamos a ser Cristal (o Rafaella)”, Constanza Ramírez, Universidad de Leipzig (Alemania)

[SALA 240]
Mesa 18: Religiosidad popular hoy
Moderador: Juan Pablo Silva, Universidad Mayor

  • “Las resignificaciones discursivas de la imagen de la Virgen de Guadalupe: de la representación de lo popular a significante de la McDonalización”, Juan Esteban Alegría Licuime, Universidad Central (Chile)
  • “Catolicismo – Pentecostalismo y Animitas. Análisis de la devoción popular en Bajos de Mena, Puente Alto, Santiago de Chile”, Juan Pablo Mejías, Universidad Nacional de Rosario (Argentina)
  • “Turbantes y Danzas: el rostro más tenue del ritual danzado andacollino”, Daniela Banderas y Lina Barrientos, Universidad de La Serena (Chile)

Horario Almuerzo

[SALA ELOÍSA DÍAZ]
Mesa 19: Recorridos históricos en comunicación y cultura popular
Moderadora: Carla Rivera, Universidad de Santiago de Chile

  • “A poesia manuscrita e anônima no período colonial”, Jairo Faria Mendes, Universidade Federal de São João del-Rei (Brasil)
  • “»Escuchá la voz. Escuchala vos». Sistematización del proyecto comunicacional Radio Sur FM 88.3 en el marco de sus 10 años en el aire. Análisis de la dimensión económica y político-cultural del medio”, Noelia Depaoli, Radio Sur (Argentina)
  • “En la calle y en los medios: el mundo popular, representación visual y comunicación contrahegemónica (1982-1988)”, David Bulnes Noguera, Universidad de Chile (Chile)

[SALA ENRIQUE SAZIÉ]
Mesa 20: Neoliberalismo. Estrategia y propaganda
Moderador: Claudio Salinas, Universidad de Chile

  • “El enemigo interno neoliberal en las formas estéticas del noir lumpen latinoamericano”, José Miguel Santa Cruz Grau, USACH (Chile)
  • “Diálogos entre a propaganda e a arte no período pós-segunda guerra mundial”, Laís Quintella, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil)
  • “Propagandas de multinacionais e seus desafios: Um estudo de caso da campanha Coca-Cola e suas adaptações para culturas regionais”, José César da Silva Amâncio, Faculdade da Cidade de Maceió (Brasil)

[SALA 240]
Mesa 21: Mujeres racializadas
Moderadora: Andrea Pequeño, Universidad de Chile

  • “Cartografías, memorias y hogares: reflexiones e imaginarios sobre Cariacoa y el Caribe en la obra de Audre Lorde”, Panchiba F. Barrientos, Universidad de Chile (Chile)
  • “Sentipensares de mujeres migrantes y racializadas a propósito del 8M en Chile: celebraciones que ameritan remiradas para caminar”, Vivian Souza y Elisa Niño, Bloque Antirracista (Chile)
  • “Un archivo género-racializado o de la madre ausente en la historia de Chile: inscripción y borramiento de mujeres esclavizadas de origen africano”, Carolina González, Universidad de Chile (Chile)

[Patio Domeyko] Pausa Café

[SALAS G – FAU]
Mesa 22: Experiencias contemporáneas de comunicación popular y alternativa
Moderadora: Claudia Villagrán, Universidad de Chile

  • “Programa Fora da Curva: quando o jornalismo se transforma em resistência frente ao avanço do conservadorismo político”, Adriana Santana, Universidade Federal de Pernambuco (Brasil)
  • “De los medios contra-hegemónicos a los procesos de incidencia: el rol de la Universidad en el desarrollo de la comunicación comunitaria, alternativa y popular”, Lucrecia Pérez Campos, Universidad Nacional de Entre Ríos (Argentina)
  • “Relações públicas e folkcomunicação: possibilidades de encontro a partir da Casa do Fandango Mestre Eugênio”, Lorraine Dias Da Silva, Universidade Federal do Paraná (Brasil)

[SALAS G – FAU]
Mesa 23: Pueblos originarios. Temporalidad y representaciones
Moderadora: Josefa Araya, Academia de Humanismo Cristiano

  • “El político brujo: sobre la historia indígena en el Chile decimonónico”, Tomás Catepillan, Comunidad de Historia Mapuche (Chile)
  • “Punta Querandí, la construcción de una comunidad indígena en la Provincia de Buenos Aires”, Marcela Gómez Olarte, Universidad de Buenos Aires (Argentina)
  • “Princípios do ethos do Buen Vivir indígena na enunciação de discursos contra hegemônicos em territórios da Amazônia Legal: reflexões a partir do documentário Vozes Akwe Xerente do povo indígena do Tocantins/Brasil”, Adriana Tigre Lacerda Nilo, Universidade Federal do Tocantins (Brasil)
  • “Representaciones étnicas en la televisión peruana de ficción, a puertas del Bicentenario nacional”, James Detleff, Pontificia Universidad Católica del Perú (Perú)

[SALAS G – FAU]
Mesa 24: Patrimonio agroalimentario
Moderadora: Camila Cáceres Fuentes, investigadora independiente

  • “Cambios en la valoración de las élites peruanas sobre el patrimonio alimentario nacional popular durante el siglo XIX: Un estudio a través del Diario de Heinrich Witt 1824-1890”, Alejandro Salas Miranda, USACH (Chile)
  • “Viñas de manzanas: sociedad en torno a la manzana chilota (1830-1930)”, Amalia Castro San Carlos, Universidad Mayor (Chile)
  • “Las ricas pantrucas… no son indiferentes. Estudio de caso en la Región Metropolitana Chile”, Mariana León, Viviana Azua y Rebecca Kanter, Universidad de Chile (Chile)
  • “Caderneta Agroecológica: instrumento político-pedagógico”, Wanessa Marinho Assunção, Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (Brasil)

[Auditorio FAU] Conferencia cierre, Bart Cammaerts (London School of Economics, Reino Unido):
“Affordances and communicative practices for activists: a historical perspective (Posibilidades y prácticas comunicativas activistas: una perspectiva histórica)”.
Esta conferencia contará con traducción simultánea al español.

[Auditorio FAU] Clausura y cóctel de cierre

Onde e quando

3, 4 e 5 de setembro de 2019 na Casa Central da Universidade do Chile, Av. Libertador Bernardo O’Higgins 1058, Santiago do Chile.

Info acadêmica

Eixos temáticos

Este eixo aceitará trabalhos que digam respeito à dimensão espacial, corporal e sonora de estratégias organizadas de resistência nos espaços urbanos. Ela inclui os usos autorizados e não autorizados de lugares e não-lugares, a autoafirmação identitária espacializada, os fenômenos sócio-urbanos (gentrificação, enraizamento, sentido de lugar), e as atividades performativas desenvolvidas em espaços relevantes da cidade.

Tanto os artesanatos e os ofícios tradicionais quanto os contemporâneos têm uma historicidade e uma condição material e simbólica associada. Desta forma, este eixo inclui os trabalhos relacionados com as metodologias de aproximação aos objetos ou processos artesanais, a condição e epistemologias do saber popular, e com os análises de ofícios antigos ou emergentes.

Esta linha temática receberá trabalhos que tratem genealogias críticas sobre o imbricamento e mútuo modelamento das relações de dominação gênero-sexualidade-raça-classe, seja no Chile ou no resto da América Latina e o Caribe.

Compreende os conhecimentos e práticas em torno da produção, transformação, distribuição e consumo de produtos alimentícios. Isto implica a pesquisa de uma cadeia que vai desde os alimentos até os objetos criados em torno da cultura que os origina, que são transmitidos de geração em geração. A herança coletiva compreende o estudo e interpretação dos bens e práticas culturais associadas à cultura alimentar latino-americana, assim como dos ciclos de trabalho, dos modos de produção, do valor simbólico dos alimentos e, por último, das questões alimentares associadas ao gênero. Espera-se que os participantes possam analisar os alimentos não apenas como matérias-primas, mas também na sua associação com a paisagem e o contexto cultural (concreto e simbólico) e biológico. Este eixo aponta aos trabalhos que considerem os processos sociais associados aos bens agroalimentares (exemplo: a crítica da “patrimonialização” da comida), a valorização e revalorização de práticas, saberes e produtos e sua ressignificação, redefinição ou recuperação, e aos fenômenos turísticos vertebrados em torno deles.

Este eixo aceitará trabalhos que analisem tanto os processos de alterização ou “formações nacionais de alteridade” quanto às “táticas” ou resistências cotidianas (hábitos, objetos, usos do corpo, etc.) desenvolvidas frente aos mecanismos de racialização ali expostos.

Este eixo aceitará trabalhos que refletirem em torno de objetos, práticas e crenças populares que migram com os sujeitos migrantes, assim como os processos emergentes derivados dos movimentos demográficos regionais e intra-regionais, formas de resistência e processos de hibridação cultural. Também considera a gestão e reapropriação dos corpos migrantes, o espaço e as emoções em situações de mobilidade marcadas por relações de poder associadas às dicotomias Norte-Sul e urbano-rural.

Este eixo recebe estudos de caso sobre músicas consideradas massivas, comerciais (modernizadas ou tecnologizadas) e mediadas material ou simbolicamente. Incluem-se fenômenos de hibridação, síntese ou fusão das músicas tradicionais, folclóricas ou doutas com as consideradas populares. Igualmente, aceitam-se fenômenos próprios do estudo da música popular, como a (dis)função dos arquivos, as culturas da escuta (auralidade, racialização do som), os dilemas de recepção, a educação em música popular, a história do som e os cruzamentos interdisciplinares do som com outras áreas do saber, particularmente dos estudos musicais, as ciências sociais e as humanidades.

O estudo do corpo na dança e na dança de salão tem-se acrescentado nos últimos anos em toda a região da América Latina e o Caribe. O chamado giro corporal dos estudos musicais chilenos, por exemplo, tem provocado um aumento do estudo dos efeitos da recepção social das formas de dança local. O eixo convida à apresentação de trabalhos cujo tema central seja os usos do corpo, o surgimento de novos tipos de dança, movimentos de revival e pós-revivals de gêneros, dança urbana ou de rua, com suas respectivas releituras interdisciplinares. Também aceitará trabalhos sobre maneiras de disciplinamento corporal e os cruzamentos com o teatro, os estudos visuais e a voz e/ou vídeo-arte.

A religiosidade popular constitui uma das formas básicas através das quais os setores populares têm feito inteligíveis suas condições de existência, questão que não impede sua dupla dimensão como experiência liberadora e/ou de controle social. Neste eixo recebem-se propostas que incluam devoções, representações e práticas religiosas populares, novos movimentos e mercados religiosos e sua relação com os sujeitos populares.

Por causa da sua condição festiva e ritual, o carnaval faz a inversão das hierarquias sociais e religiosas (Bubnova, 2000). As celebrações populares podem ser vistas como um mecanismo de controle social autorizado pelas elites, mas também como um ambíguo triunfo político que os subordinados conseguem tirar daquelas. Neste eixo recebem-se trabalhos que deem conta das celebrações populares e a politicidade que elas envolvem.

A continuidade entre cultura popular e cultura de massa expressa-se numa utilização dos mesmos meios de representação, mas onde os componentes conflitivos da cultura popular são desativados. Uma aproximação não-elitista desta problemática supõe que ainda no processo de cooptação, existe um espaço para a ressignificação dos conteúdos, tecnologias e discursos massivos por parte dos sujeitos populares. Neste eixo aceitam-se trabalhos que tenham como tema a continuidade entre ambas culturas, particularmente, cultura pop, futebol (e outros esportes populares), cinema, banda desenhada, videogames, consumo cultural, televisão e os Fanstudies.

A digitalização é uma mudança tecnológica de fortes implicâncias socioculturais. As tecnologias não apenas transformam o mundo, mas influem na percepção que os sujeitos têm desse mundo. Este eixo recebe propostas centradas nos usos e apropriações das plataformas digitais em chave de contracultura e resistência por parte das audiências organizadas, coletivos sociais, assim como de artistas e empreendedores centrados em modelos alternativos de sustentabilidade na economia digital.

A cultura popular é a matriz da comunicação alternativa, entendida como mídia que, de diferentes maneiras, expressam visões opostas às políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas. Esta mídia é alternativa pelo seu conteúdo diferente, mas também por causa dos seus métodos não estandardizados de criação, produção e distribuição, assim como pelo seu potencial sobre os processos de constituição e afirmação da cidadania. Neste eixo recebem-se propostas sobre as diferentes plataformas (não só as midiáticas) nas quais se desenvolve este tipo de comunicação, suas audiências, suas estratégias de sustentabilidade, produção, distribuição e organização do trabalho coletivo.

Diferentes processos sociopolíticos atuais fazem necessário pensar teoricamente sobre as culturas populares hoje, particularmente nos termos do seu potencial político e da sua diversidade intrínseca, uma vez que já foi desvelada a existência de um momento social onde as tecnologias e linguagens digitais coexistem com o surgimento de novas formas de precariedade e da ascensão de neofascismos. Tudo isto faz com que seja necessário pensar sobre as combinações possíveis destes elementos. Neste eixo recebem-se propostas que problematizem estes e outros fatores que estão afetando atualmente as culturas populares e as formas de compreender o lugar dos sujeitos populares na apropriação e transformação destas condições, desde as especificidades da modernidade latino-americana.

Convidados internacionais

Pablo Alabarces


Doutor em Sociologia pela University of Brighton, Inglaterra. Mestre em Sociologia da Cultura pela Universidad Nacional General San Martín, Buenos Aires, Argentina. Licenciado em Letras, Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina. Atualmente é Professor Titular de Cultura Popular na Faculdade de Ciências Sociais da UBA, na qual encabeçou seu programa de doutorado entre 2004 e 2010. Também é Pesquisador Principal do CONICET. Suas pesquisas incluem estudos sobre música popular, culturas juvenis e culturas futebolísticas. É considerado um dos fundadores da sociologia do esporte latino-americana e o maior especialista em violência futebolística no continente. Dentro dos seus catorze livros publicados contam-se Historia Mínima del Fútbol en América Latina (2018), El fútbol entre la violencia y los medios (2014), Peronistas, populistas y plebeyos (2011), Resistencias y mediaciones. Estudios sobre cultura popular (2008, compilador), Hinchadas (2005), e Fútbol y Patria (2002). Tem publicado também mais de 150 trabalhos em revistas científicas e livros, em espanhol, português, italiano, inglês, francês e alemão. Entre 1999 e 2003 coordenou o Grupo de Estudos “Esporte e sociedade” de CLACSO, em torno do qual desenvolveu-se aquele campo disciplinar na América Latina.

Enrique Cámara


Doutor em Etno-musicologia e catedrático na Universidad de Valladolid, Espanha, onde tem dirigido entre 2000 e 2006 o Centro Buendía de extensão, formação contínua e atividades culturais. Atualmente coordena a Aula de Música. Seu trabalho de pesquisa está ligado à etnomusicologia e as músicas tradicionais da Hispano-América (géneros, repertórios e processos em diversas áreas na Argentina, Bolívia e Costa Rica), além da Espanha, Marrocos e Índia; além disso, inclui modalidade, tango italiano, processos de hibridação musical, improvisação musical, folk music revival, preservação e conservação do folclore, música e migração, história e metodologia da etno-musicologia, transcrição e análise da música tradicional e popular, relações trans-fronteiriças, polifonia, etno-musicologia audiovisual, música e estados alterados de consciência.

Bart Cammaerts


Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciências Políticas pela Vrije Universiteit Brussels, Bélgica. Bacharel em ciências políticas pela mesma instituição. Bacharel em Trabalho Social do Stedelijk Instituut voor Economisch Hoger Onderwijsy, Antuérpia, Bélgica. Atualmente é professor de Política e Comunicação no Departamento de Mídia e Comunicação da London School of Economics (LSE), Inglaterra, onde também é diretor do Mestrado em Mídia e Comunicação. Além disso, tem sido presidente da seção de Comunicação e Democracia da Associação Europeia de Comunicação e Pesquisa (ECREA) e vice-presidente da seção de Comunicação, Tecnologia e Política da Associação Internacional para a Pesquisa de Mídia e Comunicação (IAMCR). Sua pesquisa atual tem como objetivo a relação entre mídia, comunicação e resistência, com especial ênfase nas estratégias dos ativistas de mídia, as representações dos protestos na mídia, as contraculturas alternativas e os problemas maiores relacionados ao poder, à participação e à propaganda comercial. Ele também é radialista, músico e DJ.

Mara Viveros


Doutora em Antropologia, École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris-França. Mestra em Estudos Latino-Americanos, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3. Economista, Universidad Nacional de Colombia (UNAL), Bogotá. Atualmente é professora titular da Faculdade de Ciências Humanas da UNAL, onde tem ensinado e desenvolvido projetos de pesquisa desde 1998. É codiretora do grupo de pesquisa Grupo Interdisciplinar de Estudos de Género. Sua pesquisa atual é baseada na relação entre as diferenças e as desigualdades sociais; as teorias de gênero e da sexualidade; os homens e as masculinidades; as interseções do género, sexualidade, raça, classe e etnicidade das sociedades latino-americanas. É autora do livro De quebradores y cumplidores: sobre hombres, masculinidades y relaciones de género en Colombia (2002); coautora de The Oxford Handbook of Feminist Theory (2016), Pigmentocracies. Ethnicity, Race and Color in Latin America (2014), Understanding Global Sexualities. New Frontiers (2012), Raza, etnicidad y sexualidades: ciudadanía y multiculturalismo en América Latina (2008) e Saberes, culturas y derechos sexuales en Colombia (2006).

Comitê científico

Doutor en Ciências das Religiões e DEA em Antropologia Social, Universidad Complutense, Madrid-Espanha. Mestre em Ciências Sociais, especialização Sociologia da Modernização, Universidad de Chile. Licenciado em História, Universidad de Chile. Atualmente é acadêmico do Centro de Estudos Judaicos da U. de Chile e da Universidad Alberto Hurtado. Pesquisa: teoria da religião, religiosidade latino-americana, novos movimentos religiosos, religiosidade e imaginários sociais, educação e religião.

Doutor em Jornalismo, Universidad de Málaga, Espanha. Licenciado em Jornalismo e Comunicação Audiovisual. Atualmente é professor e pesquisador do Departamento de Jornalismo e Comunicação Audiovisual da Universidad Carlos III, Madrid. Diretor do grupo temático «Comunicação e Cidadania» da Associação Espanhola de Pesquisa da Comunicação (AE-IC); diretor da Rede de Pesquisa em Comunicação Comunitária, Alternativa e Participativa (www.riccap.org); e membro permanente do grupo de pesquisa Mediação Dialética da Comunicação Social (MDCS) da Universidad Complutense de Madrid. Pesquisa: comunicação para o desenvolvimento e o câmbio social, mídia comunitária, alternativa e cidadã, comunicação/educação, comunicação ambiental e teoria crítica.

Doutora em Ciências Sociais, Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina. Posdoutorada em Ciências Sociais, Infância e Juventude pelo Centro de Estudios Avanzados en Niñez y Juventud da aliança CINDE (Universidad de Manizales (Col.), PUC São Paulo (Br.), Colegio de la Frontera Norte (Méx.)). Desde 2009 é professora adjunta da Faculdade de Ciências Sociais da UBA; É professora visitante nas universidades do Valle e Antioquia (Col.). Pesquisa: Tem trabalhos de campo na Argentina e no Brasil em estudos comparativos sobre movimentos sociais de mulheres rurais, com uma perspectiva pos-colonial, de estudos subalternos e feminista.

Doutora em História, Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza-Argentina. Mestra em Estudos Ameríndios e DEA em Estudos Superiores, Universidad Complutense, Madrid-Espanha. Licenciada em História, Universidad Finis Terrae, Santiago do Chile. Atualmente é professora assistente do Centro de Investigación en Artes y Humanidades (CIAH), Universidad Mayor. Pesquisa: o papel social e cultural de bebidas e alimentos como a chicha de maçã de Chiloé, o vinho Pintatani de Codpa, assim como de outros produtos tradicionais chilenos, dentre os quais estão os chamantos de Doñihue e o artesanato de vime em Chimbarongo.

Doutora em História e Crítica de Arte, State University of New York-Stony Brook, Nova Iorque-Estados Unidos. Licenciada em Teoria e História da Arte pela Universidad de Chile. Atualmente é pesquisadora do Centro de Investigación en Artes y Humanidades (CIAH) da Universidad Mayor, Santiago do Chile. Tem publicado textos sobre a história da arte e da cultura visual do século XIX chilena e latino-americana, dentre os quais destaca o livro De obras maestras y mamarrachos: notas para una historia del arte del siglo XIX (Metales Pesados, 2014). Pesquisa: arte têxtil moderno e contemporâneo (nacional e internacional); artes aplicadas; artesanato e arte popular; cultura visual e material da primeira metade do século XX chileno. historiografia da arte chilena e latino-americana. Criadora e editora junto a Isabel Infante do projeto de difusão Crónicas textiles (FONDART, 2018). É a  curadora da exposição El tejido social: arte y compromiso político, a ser inaugurada no Museu da Solidariedade Salvador Allende em março de 2019.

Doutora en Ciências Antropológicas, Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa (México). Mestra em Antropologia Social pela Escuela Nacional de Antropología e Historia (ENAH). Licenciada em Ciências da Comunicação, Universidad de las Américas-Puebla. Membro da Rede de Estudos sobre o Som e a Escuta (RESEMX), México. Pesquisa: estudo do som e da escuta, antropologia sonora e dos sentidos, ruído e cultura urbana, violência acústica, comunicação sensível, proxémica acústica, culturales aurais e sociologia dos sentidos. Atualmente trabalha no projeto de pesquisa “La historia cultural del grito: la tecnología de la voz alta”, cujo objetivo é analisar a diversidade cultural dos usos e formas de gritar através da história.

Doutora em Línguas e Literaturas Hispânicas, University of Pittsburgh, Estados Unidos. Mestra em Estudos Latino-americanos y Socióloga pela Universidad de Chile. Atualmente é professora assistente da Escola de Literatura Creativa da Universidad Diego Portales (Santiago do Chile). Sua principal área de pesquisa relaciona-se com a cultura e humanidades digitais, onde reflete sobre as formas de criação e as estéticas do digital, a circulação da cultura e o conhecimento, as linguagens e as formas de subjetividade que tem se desenvolvido no século XXI. Dirige o Laboratório de Pesquisa em Cultura Digital, e é pesquisadora principal do projeto Fondecyt Regular “Cartografía de la literatura digital latinoamericana” (2018-2021), além de participar como co-pesquisadora em dois projetos de pesquisa em temas de literatura e cultura digital. Seu livro Narrativas y poéticas digitales en América Latina. Producción literaria en el capitalismo informacional tem sido publicado recentemente em formato E-pub pela Editorial do Centro de Cultura Digital (México) e impresso pela Editorial Cuarto Propio (Chile).

Cientista Social e pós-graduada en Ciências Humanas e Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES, Brasil); mestra em Estudos Latino-americanos e Doutora em Antropologia Social, ambos os títulos pela Universidad Autónoma de Madrid (UAM, Espanha). Atualmente é pesquisadora pós-doctoral do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Tecnológicas da Argentina (CONICET), sendo vinculada ao Instituto de Altos Estudios Sociales de la Universidad Nacional de San Martín (IDAES-UNSAM, Argentina). É também pesquisadora associada da Universidad de Tarapacá (Arica, Chile). Seus livros mais recentes são “Capoeira: Etnografía de una historia transnacional entre Brasil y Madrid”, 2017, e o volume “Las fronteras del transnacionalismo. Límites y desbordes de la experiencia migrante en el centro y norte de Chile”, 2015.

Doutor e Licenciado em História, Pontificia Universidad Católica de Chile; com estudos de realização cinematográfica na Escola de Cinema do Chile. Atualmente é professor assistente do Instituto da Comunicação e a Imagem (ICEI) da Universidad de Chile. Autor do livro La masificación del cine en Chile, 1907-1932. La conflictiva construcción de una cultura plebeya (LOM, 2015). Também é pesquisador responsável do projeto FONDECYT “La censura cinematográfica en Chile, 1960-2000”. No ámbito audiovisual co-dirigiu a série documentária de TV Un país serio (Produções Aplaplac, 2008). Pesquisa: história do cinema, da mídia e da cultura de massa.

Mestra em Gestão e Políticas Públicas, Universidad de Chile. Licenciada em História e Professora de História em Ensino Secundário, Universidad Católica de Chile. Destaques de publicações: ¡Chile tiene fiesta! El origen del 18 de septiembre (1810-1837) (Lom Ediciones, 2007), e os artigos “Ni por la razón ni por la fuerza. El fallido intento del Estado nacional por incorporar a los pueblos mapuche y pehuenche” (Revista Historia Social e das Mentalidades, Usach, 2009); “La consagración del 18 de septiembre como fiesta nacional. Trayectoria de la multiplicidad festiva en Santiago de Chile (1810-1837)”, El origen de las fiestas patrias. Hispanoamérica en la era de las independencias (Prohistoria ediciones, 2013) e “Soberanía (Chile 1780-1870)”, Diccionario político y social del mundo iberoamericano. Conceptos políticos fundamentales, 1770-1870 (Centro de Estudos Políticos e Constitucionais-Universidade do País Vasco, 2014, tomo II).

Doutor (c) em Estudos Latino-americanos, Mestre em Estudos Latino-americanos e Licenciado em História, Universidad de Chile. Atualmente é Assistente de Pesquisa no Centro de Investigación en Artes y Humanidades (CIAH), Universidad Mayor. Pesquisa: música popular, douta e folclórica latino-americana, com interesse particular pelos estudos folclóricos e a renovação folclórica, particularmente no Chile, Argentina e Peru. Tem escrito artigos sobre arquivos, tradições, políticas culturais e música da segunda metade do século XX e do contexto chileno na pós-ditadura.

Doutor e Mestre em Antropologia, University of North Carolina-Chapel Hill, Estados Unidos. Pregrau em Antropologia, Universidad de Antioquia, Medellín-Colômbia. Atualmente é Presidente da Associação Latino-americana de Antropologia, e Diretor do Mestrado em Estudos Afro-colombianos da Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá-Colômbia. Pesquisa: Teoria social contemporânea, antropologias do mundo, estudos culturais, políticas da representação, articulações étnicas e raciais, população afro-descendente, região do Pacífico colombiano. Publicações em destaque: Etnografía: alcances, técnicas y éticas (2018), Intervenciones en teoría cultural (2014), Etnización de la negridad: la invención de las ‘comunidades negras’ como grupo étnico en Colombia (2013).

Doutor em Ciências Humanas e Sociais da Universidad Nacional de Colombia, Bogotá. Master of Arts na State University of New York, EE.UU. Licenciado em Comunicação Social e Jornalismo, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá-Colômbia. Atualmente é Professor Associado do Centro de Estudos em Jornalismo da Facultade de Artes e Humanidades da Universidad de los Andes, Bogotá. É ensaísta, jornalista e analista das relações entre mídia, cultura, política e tecnologia. Crítico de Televisão de El Tiempo.

Doutor em Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Música, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bacharel em Música, Habilitação em Composição, UNIRIO. Atualmente é Professor do programa de Pós-graduação em Comunicação, Departamento de Estudos Culturais e Mídia, Universidade Federal Fluminense (UFF, Rio de Janeiro). Pesquisa: A circulação da música na sociedade através da interpretação das relações entre estética e mercado, consumo e experiência cultural. Tem se concentrado nos conflitos vinculados às estratégias de construção de valor por conta da territorialidade, da sexualidade, da etnia, das desigualdades sociais e da violência.

Comitê acadêmico

Recepção de resumos estendidos

Para a conferência vamos publicar um Livro de Regristro Electrónico com os resumos dos projetos de pesquisa. Prazo de envio: segunda-feira, 5 de agosto de 2019.

FORMATO:
Ponentes hão de enviar seu trabalho ao correio electrônico culturapopularausente@gmail.com em formato .odt, .doc ou .docx. O texto tem de contar com um mínimo de 3.000 e um  máximo de 4.000 palavras, incluíndo bibliografia e notas de rodapé. Fonte Times New Roman corpo 12, espaçamento 1,5 e texto justificado. Normas de citação: Chicago 15 ou 16. Não serão recebidos aqueles trabalhos que não levarem em conta estas especificações.

Datas relevantes

  • Limite envio de propostas: 15 de março de 2019.
  • Notificação de resultados: 17 de maio de 2019.
  • Ponentes confirmam assistência: até o 10 de junho de 2019.
  • Confirmação a ponentes substitutos: 11 a 14 de junho de 2019.
  • Publicação programa preliminar: 11 de julho 2019.
  • Ponentes enviam resumos para Livro de Registro Eletrônico da Conferência, data limite: 5 de agosto de 2019.
  • Programa definitivo: 15 de agosto de 2019.
  • Conferência: 3, 4 e 5 de setembro de 2019.

Organizam

  • Chiara Sáez, Instituto de la Comunicación e Imagen – Universidad de Chile
  • Christian Spencer, Centro de Investigación en Artes y Humanidades (CIAH) – Universidad Mayor
  • Antonieta Vera, Escuela de Ciencia Política y RRII-Academia de Humanismo Cristiano e Centro de Estudios de Género y Cultura en América Latina – Universidad de Chile

Apoiam

Contato

Se tiver perguntas, escreva um correio a: culturapopularausente@gmail.com